terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Filme: Brilho eterno de uma mente sem lembranças


"Feliz é a inocente vestal! 
Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida. 
Brilho eterno de uma mente sem lembranças.
Toda prece é ouvida, toda graça se alcança"

(Alexandre Pope)

Olá especiais sentado no Nosso Sofá!

Vamos conferir a sugestão de filme da semana? Este é para se afofar no Sofá, e se preparar para cenas inusitadas!

O filme desta semana tem quase 10 anos, mas, é atemporal, e maravilhoso! Aproveito no post para sugerir esmaltes que combine com a personagem Clementine.

Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças

Ano: 2004

Gênero: Drama, Ficção Científica

Para assistir com: Sozinho, com cônjuge, com amigos.

Como cheguei neste filme: Minha irmã indicou, e emprestou o DVD há bons anos atrás. Adorei, lembro de já ter indicado pessoalmente para várias amigas. Estes dias peguei o DVD e assisti de novo.

Sinopse: Joel (Jim Carrey) e Clementine (Kate Winslet) formavam um casal que durante anos tentaram fazer com que o relacionamento desse certo. Desiludida com o fracasso, Clementine decide esquecer Joel para sempre e, para tanto, aceita se submeter a um tratamento experimental, que retira de sua memória os momentos vividos com ele. Após saber de sua atitude Joel entra em depressão, frustrado por ainda estar apaixonado por alguém que quer esquecê-lo. Decidido a superar a questão, Joel também se submete ao tratamento experimental. Porém ele acaba desistindo de tentar esquecê-la e começa a encaixar Clementine em momentos de sua memória os quais ela não participa.

Trailer:


Por que assistir:
Para quem está acostumado com Jim Carey fazendo comédia, pode até estranhar a seriedade e complexidade do seu personagem em Brilho Eterno (no filme Número 23 ele também é bem sério), mas, depois da estranheza, a identificação com o personagem ocorre naturalmente.

O filme mostra o difícil relacionamento entre Joel e Clementine, e com o a dificuldade, vem a decisão, de apagar todas as memórias do tempo juntos (esta é a parte de ficção do filme).

Porém, Joel desiste do processo no meio, e tenta manter suas memórias, percebendo a importância delas!

Porque a vida é assim mesmo não é? Temos memórias boas e ruins  mas, precisamos delas para sermos o que somos. Maus momentos da vida, trouxeram aprendizado, e relacionamentos mal sucedidos, tem que ser superados "na raça".

O filme é uma colcha de retalhos, que constroem a história, não tem sequencia cronológica lógica, e no decorrer do filme entendemos porque é narrado assim. Perceber as cores de cabelo de Clementine fará com que o telespectador se situe nos períodos da história.
A fala que mais gosto no filme, é da Clementine:
"Eu não sou um conceito, sou só uma garota ferrada procurando paz de espírito.  Eu não sou perfeita."

Exatamente o que devemos refletir em nossa vidas, não devemos depositar as nossa expectativas nos outros...esperar que nossa paz, felicidade ou alegria venha dos outros, e sim construirmos nossos próprios caminhos.

E a cena mais linda, e que tem falas bacanas também, e a cena deles no gelo:
E a personagem Clementine adora mudar a cor dos cabelos, e em uma cena ela até indaga sobre a pessoa que escolhe os nomes das cores das tintas, que deve ser o melhor emprego do mundo. E pensando nisto, imaginei os esmaltes que Clementine usaria, pelo nome interessante e pelas cores.



























Para quem não conhece, vale a pena conhecer este filme com enredo denso e criativo!!!

Bjuxxx cinéfilos

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