quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O nascimento e a adoção do Nino (Parte I – Saga mascote Nino)


Olá especiais sentados no Nosso Sofá!
Hoje vou começar um projetinho novo para o Blog, algo que faz tempo que quero fazer... um Diário de Vida do Nino.

Quem acompanha o blog já conhece nosso mascotinho, o Nino, um lhasa apso. A proposta é fazer post sobre a vida do Nino, com a perspectiva dele. Os cachorrinhos as vezes parecem nos “dizer algo”, é isto o que vão ver por aqui...a história do Nino...como ele foi inserido na nossa família... as aventuras dele.

Quando comecei a ler blogs, um dos meus preferidos era um de uma “mãe” de um Lhasa Apso, que usava os post para expressar o que seu cãozinho vivia (infelizmente não lembro o nome do blog). Era super divertido, e com o blog acabei aprendendo um pouco sobre a raça, e também como criar e educar cachorro. Tem um outro blog, o da Estopinha, que eu me divirto muito também.

Então, a Saga Nino vai começar. Espero que gostem, e interajam com este serzinho maravilhoso.

O nascimento e a adoção do Nino (Parte I – Saga mascote Nino)
Oi, meu nome é Nino... tenho 2 anos de vida humana. Estou aqui porque adoro computador, e minha mãe humana liberou para eu teclar um pouquinho com vocês.

Vou contar o que lembro dos meus anos de vida. Lembro que vim de longe. Nasci em um lugar meio fedido, mas, cheio de calor canino e carinho. Adorava passar o dia com minha mãe canina, grudadinho nela.
Um dia apareceu um monte de seres estranhos, enormes, e me pegaram, cheiraram, amassaram... “será que estão com fome e vão me comer?” Foi o que pensei de imediato.
Mas, algo foi me acalmando...meu coração parou de pular tão rápido... não sei, talvez não estivessem me amassando, deve ser o jeito que se comunicam. Estranho, eles não latem, falam uma língua estranha...mais esta língua me deixa feliz, meu rabo não para quieto, balança sem parar.
O mais estranho é que eles iam embora, e eu voltava a ficar grudadinho com minha mãe canina. Depois voltavam de novo, e a cada volta ficava mais acostumado com eles. Tem um deles, o grandão, que não sei, fez meu coração ficar feliz. Depois de alguns meses fiquei sabendo que eu tive um imprinting com ele, e ele seria meu pai humano.

Passou um tempo enorme, e estes seres grandes apareceram, e me enrolaram em um paninho, e me colocaram dentro de um negócio maior ainda, que andava sozinho. Fiquei com muito medo, e comecei a chorar. A cada choro eu recebia um amasso, que agora parecia mais algo como um carinho... mas, meu medo me fez chorar muito.
Eles pararam o negócio grande que andava, entendi que a pessoa que me levava no colo falou “Pare o carro, ele quer ir com você, eu dirijo”. E que delícia, meu novo pai humano me pegou no colo, parei de chorar na hora. Do lado agora estava o que seria minha mãe humana, ela sorria, parecia que também estava mais calma.
Depois de um tempão, parou em um lugar, o cheiro de lá era muito esquisito, tinha cheiro de seres como eu. Era tão grande, e cheio de coisas estranhas. Minha mãe humana explicou que era o shopping para pessoinhas como eu. Sei que sai de lá cheio de coisas.

Levaram-me para outro lugar com cheiro mais esquisito ainda, quis cheirar tudo, mas, me interromperam, e me colocaram em um lugar estranho, macio e quente, parecia a barriga da minha mãe canina... eu não queria, não queria.... ahhhh, não me contive, dormi!
Acordei chorando, onde eu estava mesmo? Resolvi explorar este lugar assustador, fiz xixi para mostrar quem mandava ali. Minha mãe humana disse que ali agora era minha casa, e que eu ia ter lugar para fazer minhas necessidades!
Como assim lugar para fazer xixi? Eu faço onde eu quiser... desde que eu nasci é assim! Hunf! Fiquei muito ofendido, e só para mostrar que aquele lugar era meu, fiz em mais um monte de lugar. Todo dia quando eu começava a fazer xixi pela tal casa, minha mãe me pegava e levava em um lugar com cheiro de xixi.
Mesmo assim, continue a fazer onde eu queria, até que um dia, não aguentei mais, o cheiro daquele lugar de só fazer xixi era tão hipnotizante, e acho que ali era o lugar das necessidades mesmo, me acostumei, e comecei a fazer só lá. Minha mãe humana fez uns grunhidos e bateu palmas, hum, acho que deixei ela feliz, e sabe o que mais, ela me deu uma comida muito gostosa só por ter feito xixi lá, que coisa engraçada se faço o que ela pede ganho comida, precisava lembrar disso sempre.
A minha cabeça não é muito boa, eu esqueço fácil. Minha mãe humana diz que não tenho memória. Então todo dia eu chorava ... eles me deixavam sozinho naquele espaço todo, e demoravam um tempo enoooooooooorme. Um dia minha mãe humana saiu, mas, era estranho, o cheiro dela ainda estava ali na minha “cesta barriga de mãe”... nossa me deu uma moleza e resolvi dormir. Percebi que minha mãe cuidava de mim o dia todo. E com o tempo, mesmo sem querer, aos poucos fui me esquecendo da minha mãe canina.
Foi difícil entender qual era meu nome, cada um me chamava de um jeito... “pequena bolinha de pelo”, “PequeNino”, “lindinho”, “fofinho”, e “minha riqueza” (minha mãe humana me chama assim até hoje), mas, o jeito que mais me chamavam era Nino, gostei, então atendo quando me chamam assim!
Com tanto tempo livre, resolvi me aventurar naquele espaço todo, mas, não sei o que fiz de errado, meu pai e mãe humanos não me deram comidinhas gostosas por ter brincado com o Sofá.... isto é assunto para outro post.

Um lambeijo para vocês.
Nino

Um comentário:

Varal das Artes disse...

esse mascotinho ganhou meu coração. Lindinho demaisssss.
Adorei a idéia e acho que as "mamães" de cachorrinhos vão adorar tb

Um beijo
Karin Montone