Olá
especiais sentados no Nosso Sofá!
Hoje vou
começar um projetinho novo para o Blog, algo que faz tempo que quero fazer...
um Diário de Vida do Nino.
Quem
acompanha o blog já conhece nosso mascotinho, o Nino, um lhasa apso. A proposta
é fazer post sobre a vida do Nino, com a perspectiva dele. Os cachorrinhos as vezes parecem nos “dizer algo”, é isto o que vão ver
por aqui...a história do Nino...como ele foi inserido na nossa família... as
aventuras dele.
Quando
comecei a ler blogs, um dos meus preferidos era um de uma “mãe” de um Lhasa
Apso, que usava os post para expressar o que seu cãozinho vivia (infelizmente
não lembro o nome do blog). Era super divertido, e com o blog acabei aprendendo
um pouco sobre a raça, e também como criar e educar cachorro. Tem um outro
blog, o da Estopinha, que eu me divirto muito também.
Então, a Saga Nino vai começar. Espero que
gostem, e interajam com este serzinho maravilhoso.
O nascimento e a adoção
do Nino (Parte I – Saga mascote Nino)
Oi, meu nome
é Nino... tenho 2 anos de vida
humana. Estou aqui porque adoro computador, e minha mãe humana liberou para eu teclar um pouquinho com vocês.
Vou contar o
que lembro dos meus anos de vida. Lembro que vim de longe. Nasci em um lugar
meio fedido, mas, cheio de calor canino e carinho. Adorava passar o dia com
minha mãe canina, grudadinho nela.
Um dia
apareceu um monte de seres estranhos, enormes, e me pegaram, cheiraram,
amassaram... “será que estão com fome e vão me comer?” Foi o que pensei de
imediato.
Mas, algo
foi me acalmando...meu coração parou de pular tão rápido... não sei, talvez não
estivessem me amassando, deve ser o jeito que se comunicam. Estranho, eles não
latem, falam uma língua estranha...mais esta língua me deixa feliz, meu rabo
não para quieto, balança sem parar.
O mais
estranho é que eles iam embora, e eu voltava a ficar grudadinho com minha mãe
canina. Depois voltavam de novo, e a cada volta ficava mais acostumado com
eles. Tem um deles, o grandão, que não sei, fez meu coração ficar feliz. Depois
de alguns meses fiquei sabendo que eu tive um imprinting com ele, e ele seria meu pai humano.
Passou um
tempo enorme, e estes seres grandes apareceram, e me enrolaram em um paninho, e
me colocaram dentro de um negócio maior ainda, que andava sozinho. Fiquei com
muito medo, e comecei a chorar. A cada choro eu recebia um amasso, que agora
parecia mais algo como um carinho... mas, meu medo me fez chorar muito.
Eles pararam
o negócio grande que andava, entendi que a pessoa que me levava no colo falou
“Pare o carro, ele quer ir com você, eu dirijo”. E que delícia, meu novo pai
humano me pegou no colo, parei de chorar na hora. Do lado agora estava o que
seria minha mãe humana, ela sorria, parecia que também estava mais calma.
Depois de um
tempão, parou em um lugar, o cheiro de lá era muito esquisito, tinha cheiro de
seres como eu. Era tão grande, e cheio de coisas estranhas. Minha mãe humana
explicou que era o shopping para pessoinhas como eu. Sei que sai de lá cheio de
coisas.
Levaram-me
para outro lugar com cheiro mais esquisito ainda, quis cheirar tudo, mas, me
interromperam, e me colocaram em um lugar estranho, macio e quente, parecia a barriga da minha mãe canina...
eu não queria, não queria.... ahhhh, não me contive, dormi!
Acordei
chorando, onde eu estava mesmo? Resolvi explorar este lugar assustador, fiz
xixi para mostrar quem mandava ali. Minha mãe humana disse que ali agora era
minha casa, e que eu ia ter lugar para fazer minhas necessidades!
Como assim
lugar para fazer xixi? Eu faço onde eu quiser... desde que eu nasci é assim!
Hunf! Fiquei muito ofendido, e só para mostrar que aquele lugar era meu, fiz em
mais um monte de lugar. Todo dia quando eu começava a fazer xixi pela tal casa, minha mãe me pegava e levava
em um lugar com cheiro de xixi.
Mesmo assim,
continue a fazer onde eu queria, até que um dia, não aguentei mais, o cheiro
daquele lugar de só fazer xixi era
tão hipnotizante, e acho que ali era o lugar das necessidades mesmo, me
acostumei, e comecei a fazer só lá. Minha mãe humana fez uns grunhidos e bateu
palmas, hum, acho que deixei ela feliz, e sabe o que mais, ela me deu uma
comida muito gostosa só por ter feito xixi lá, que coisa engraçada se faço o
que ela pede ganho comida, precisava lembrar disso sempre.
A minha
cabeça não é muito boa, eu esqueço fácil. Minha mãe humana diz que não tenho
memória. Então todo dia eu chorava ... eles me deixavam sozinho naquele espaço
todo, e demoravam um tempo enoooooooooorme. Um dia minha mãe humana saiu, mas,
era estranho, o cheiro dela ainda estava ali na minha “cesta barriga de mãe”...
nossa me deu uma moleza e resolvi dormir. Percebi que minha mãe cuidava de mim
o dia todo. E com o tempo, mesmo sem querer, aos poucos fui me esquecendo da
minha mãe canina.
Foi difícil
entender qual era meu nome, cada um me chamava de um jeito... “pequena bolinha
de pelo”, “PequeNino”, “lindinho”, “fofinho”, e “minha riqueza” (minha mãe
humana me chama assim até hoje), mas, o jeito que mais me chamavam era Nino,
gostei, então atendo quando me chamam assim!Com tanto tempo livre, resolvi me aventurar naquele espaço todo, mas, não sei o que fiz de errado, meu pai e mãe humanos não me deram comidinhas gostosas por ter brincado com o Sofá.... isto é assunto para outro post.
Um lambeijo
para vocês.
Nino
Um comentário:
esse mascotinho ganhou meu coração. Lindinho demaisssss.
Adorei a idéia e acho que as "mamães" de cachorrinhos vão adorar tb
Um beijo
Karin Montone
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