"Primeiro: Não se apegue.
Segundo: Não se importe.
Terceiro: Não sinta.
Consegue? Me ensina?"
(Desconheço o autor)
Olá especiais sentados no Nosso Sofá.
Saudade da nossa sessão pipoca? Vamos então restaura-la no melhor estilo??!!
O filme de hoje fala sobre o amor, aliás, de um dos componentes do amor! O sexo! Então, menores de idade, fechem a tela do blog agora, porque este filme é improprio para crianças! Na verdade o filme aborda a sexualidade de um deficiente físico, tema pouco abordado, nunca pensamos que um PNE tem necessidades muito além de locomoção ou alimentação por exemplo. Mas, aborda de uma forma ambientada, não é sexo por sexo.
Mas, para quem pensa que é o filme é só sexo, como na vida, uma coisa leva a outra, e no decorrer da história, laços são criados.... amores instituídos, porque todo relacionamento é assim, nunca passa sem deixar alguma marca.
Para melhorar mais ainda o conceito deste filme, a história é baseada na história real do escritor Mark O'Brien, que dizem, tem o mesmo humor interpretado pelo ótimo ator John Hawkes.
Chega de iniciação...vamos as vias de fato do filme....
Filme: As Sessões
Ano: 2013
Gênero: Comédia dramática
Para assistir com: Sozinho, cônjuge, amigos.
Como cheguei neste filme: Pelo PPV.
Sinopse: Mark O'Brien (John Hawkes) é um escritor e poeta que, ainda criança, contraiu poliomielite. Devido à doença ele perdeu os movimentos do corpo, com exceção da cabeça, e precisa passar boa parte do dia dentro de um aparelho apelidado de "pulmão de aço". Mark passa os dias entre o trabalho e as visitas à igreja, onde conversa com o padre Brendan (William H. Macy), seu amigo pessoal. Sentindo-se incompleto por desconhecer o sexo, Mark passa a frequentar uma terapeuta sexual. Ela lhe indica os serviços de Cheryl Cohen Greene (Helen Hunt), uma especialista em exercícios de consciência corporal, que o inicia no sexo.
Trailer.
Porque assistir: Só pela iniciação do post, espero que tenha ficado o gostinho pelo filme.
É a melhor descrição de comédia romântica, porque tem muito humor, um humor bizarro as vezes, mas, divertido. Tem muito drama também, aliás, o enredo em si é sinônimo de drama, e lógico de uma ou outra ceninha de chororo! Não pense que é um filme aguadinho e docinho, é na verdade um filme muito bonito, e com nuances interessantes.
E o filme só teve este resultado pela atuação dos atores escalados. John Hawkes brilha em seu personagem, isto movimentando somente a cabeça. As cenas com o amigo e padre, interpretado pelo William H. Macy, são muito bacana, é interessante ver o padre em dúvida entre sua razão religiosa e sua razão de amigo.
A atriz Helen Hunt me deixou de queixo caído com sua coragem em ficar nua, e realizar brilhantemente as cenas de sexo, não de forma escrachada ou desnecessária, mas, de forma sutil, que chega um ponto do filme que não se vê a nudez física dela, pois, a nudez emocional é tanta, que é isto que chama atenção.
E sim, o filme também aborda a difícil arte de amar... do apego... este dilema eterno da humanidade.
Outro ponto interessante do filme, é mostrar a personagem da terapeuta sexual, uma profissão que existe, pouco conhecida e reconhecida, de difícil compreensão. São profissionais que inciam na sexualidade pessoas com dificuldades sexuais. Não, não é uma prostituta ou profissional do sexo, assista o filme e entenda a diferença.
Adorei o filme, e indico!
Bjuxxx cinéfilos.
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