"Queremos fazer a diferença.
O que no mundo está melhor por minha causa?"
(Warren em As confissões de Schmidt)
Olá especiais sentados no Nosso Sofá!
O filme desta semana me tocou... é um bom filme, que fala da nuances humanas.
Filme: As confissões de Schimidt
Ano: 2002
Gênero: Drama com pitada de comédia
Para assistir com: Amigos, família, com seus pais, sozinho.
Como cheguei neste filme: Zapeando na TV a cabo.
Sinopse: Warren Schmidt (Jack Nicholson) é um homem que 60 anos que precisa lidar com a recente aposentadoria e também com a morte repentina de sua esposa. Incerto sobre seu futuro e também sobre seu passado, ele parte em uma jornada rumo ao Nebraska para ajudar no casamento de sua filha Jeannie (Hope Davis) com Randall (Dermot Mulroney), um vendedor de camas d'água. Entretanto, cada novo passo que Warren dá parece ser sempre errado, fazendo com que ele acredite que o fim de sua vida será igual ao seu passado: um grande fracasso. Até que Warren decide dividir sua jornada com um inesperado amigo: um jovem garoto da Tanzânia o qual ele patrocina pagando 73 centavos por dia. Em suas longas cartas ao garoto Warren expõe sua história e passa a ver com outros olhos sua própria vida.
Porque assistir: Para começar, o filme é com Jack Nicholson, acho que nunca assisti um filme ruim com ele!
Dito isto, é um bom filme porque mostra amarguras que todos nós passamos na vida. E ser humano adora ver a representação de seus problemas, fica feliz de já não tê-los e ver o personagem passando por tudo isto.
O filme conta a história de Warren, seus problemas, e como estes problemas vão consumindo sua rotina. Sim! Nós temos esta "mania" de achar que nossos problemas são os piores do mundo.
No decorrer da história tem o casamento de sua filha, que é mais um problema, com a família diferente do seu genro, e um genro digamos assim, que não foi aprovado por Warren.
O personagem se corresponde com um garoto da Tanzânia, dividindo sua jornada, mas, maqueia um pouco a realidade.
Warren aprende na marra, que todos fazem escolhas erradas, e não cabe a ele ficar julgando, ou tentando modificar as pessoas, cabe a ele conviver com seus próprios fantasmas.
Destaque para uma cena da atriz Katy Bates, na banheira, não posso contar muitos detalhes sem estragar a graça da cena. Só posso dizer aquilo que sempre digo nos post de filme: ator espetacular, é ator espetacular! Como disse a minha mãe, que assistiu ao mesmo filme: " Estes atores veteranos, que são muito bom, fazem coisas inacreditáveis, de forma magnifica!" Sabe aquela linha tênue entre o bizarro, para o em favor da arte, é o que ocorre na banheira! Tudo dentro do contexto.
E o final é a melhor parte, a "banana" aqui chorou, chorou!
Warren cai na eterna questão do "ser ou não ser"... a eterna missão de fazer uma passagem na vida que se destaque. O que ele se esquece, e o que nós nos esquecemos as vezes, que fazemos pequenas ações na vida, que são o nosso legado. Ainda bem que sempre tem alguém para nos lembrar quanta diferença fizemos no mundo!
Bjuxxx cinféfilos.
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